domingo, 4 de julho de 2010

Resumo do meu caso - Otoesclorose:

Raquel,
Vi no seu Facebook algo relacionado com estas doença e até me levou a subentender que a Raquel talvez sofra desta doença.
Venho desta forma dizer-lhe que essa doença pode ter uma recuperação com muito êxito.
Anónima

-------------------------------------------------------------------------------------

Bom dia,
Peço desculpa pela demora da minha resposta.
Sim, sou portadora de deficiência auditiva – otoesclorose. O meu problema começou no ouvido interno e todos os médicos que consultei (muitos deles bem conhecidos na nossa praça) foram unânimes em afirmar que no meu caso a operação só se justificaria quando ensurdecesse totalmente. Quanto à medicação, tomei tudo o que havia no mercado mas os resultados foram nulos…
De qualquer forma gostaria de saber quais as informações que tem sobre o assunto.
Atenciosamente,
Raquel Oliveira

-------------------------------------------------------------------------------------

Raquel,
Não sei quando ensurdeceu nem em que situação nem repararei na sua idade. Nem como está agora. Mas sei que é terrível.
Mas pode se recuperar sim. Pode-se remover o estribo.
Tanto quanto sei não há medicação para isto.
Diga-me então em que situação está.
Coragem
Anónima

-------------------------------------------------------------------------------------

Terrível!!!...depende da forma como vemos o problema e a concepção que fazemos dele como também a forma como conseguimos ou não transpor esse obstáculo.

Relativamente à operação neste momento está posta de lado. Só quando ensurdecer totalmente é que poderei colocar o “famoso implante cóclear” porque nesta altura ao mexerem no ouvido iriam danificar o resíduo auditivo que ainda possuo.

A otoesclorose por norma, começa de fora para dentro do ouvido. Porém no meu caso o processo é considerado raro, visto ter começado ao contrário ou seja no interior do ouvido. A este processo os médicos investigadores na área designam por otoesclorose pura.

Como lhe disse no e-mail anterior corri vários médicos (muitos deles bem conhecidos na nossa praça – de Lisboa a Coimbra) foram unânimes em afirmar que no meu caso a operação só se justificaria quando ensurdecesse totalmente. Muitos dos meus exames foram para a sede de Bruxelas onde o caso foi apresentado e discutido com outros médicos, investigadores da área.

Quanto à medicação, nesta altura ainda não existe nenhum medicamento que pare ou desacelere o problema da auto-destruição das células (estou apenas a referir-me ao meu caso).

De qualquer forma agradeço as suas palavras e preocupações e convido-a para fazer parte da minha lista de amigos no facebook.

Atenciosamente,
Raquel Oliveira

Sem comentários:

Enviar um comentário